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O que é brainstorm e como fazer? Aprenda 4 técnicas

O que é brainstorm e qual é a sua importância nos ambientes acadêmico e profissional? Confira no artigo que preparamos! …
O que é brainstorm e como fazer? Aprenda 4 técnicas
9 min de leitura - há 22 dias

Solucionar problemas faz parte da vivência acadêmica e profissional, e é preciso colocar a criatividade em prática para buscar ideias capazes de resolver situações com eficiência. Para isso, existe o brainstorm .

Há diversas técnicas que podem ser utilizadas nesse processo, dependendo das características e necessidades do grupo universitário ou equipe empresarial. No entanto, o fundamental é reunir o time para expor ideias e definir soluções estratégicas e viáveis.

Neste artigo, apresentaremos como fazer um brainstorm , além de outros detalhes sobre esse processo. Confira!

O que é brainstorm ?

Traduzida como “tempestade de ideias” , a técnica foi criada pelo publicitário norte-americano, Alex Osborn, na década de 1940 — sendo mencionada pela primeira vez em seu livro, “How to Think Up” , lançado no ano de 1942.

O método surge para fomentar ideias criativas de forma coletiva, em um ambiente acadêmico ou profissional, por exemplo. Osborn criou a técnica porque notou que a equipe de funcionários estava com dificuldades para idealizar soluções criativas individualmente. Após algumas observações, ele percebeu que, em grupo, surgiam ideias mais consistentes e estratégicas.

Qual é o objetivo do brainstorm ?

Essa técnica facilita a discussão e apresentação de ideias em um ambiente colaborativo. Portanto, não é exagero dizer que a prática desenvolve a capacidade intelectual de um time.

Lembre-se de que não é preciso seguir um padrão para o brainstorm : quanto mais alternativas forem analisadas, melhor. É isso que torna essa técnica tão útil em diversas situações — se fosse um processo engessado, provavelmente não seria tão popular e universal.

Quais são as vantagens do brainstorm ?

Esse método gera inúmeros benefícios para quem o aplica de maneira acertada. O principal é a capacidade de fomentar a inovação por envolver diversas mentes, experiências, ideias e perspectivas. Essa variedade de pensamentos é fundamental para incentivar o surgimento de soluções transformadoras.

Além disso, a técnica melhora o trabalho em equipe, pois favorece a comunicação entre os participantes. A propósito, essa vantagem ajuda na automotivação , no engajamento e na produtividade. Afinal, ter várias ideias em pauta é, de fato, estimulante.

Além disso, o brainstorm torna o processo mais colaborativo, melhorando o clima acadêmico e/ou empresarial. Dessa forma, os integrantes podem ser encorajados a ter uma percepção mais analítica e expor ideias com mais naturalidade e frequência, sem receios ou omissões.

Por fim, os resultados de um trabalho acadêmico ou organizacional podem ser beneficiados pelo brainstorm . Nesse sentido, é válido dizer que quem não inova, não se mantém relevante no mercado. É justamente por isso que as startups superaram empresas tradicionais que, antes, pareciam imbatíveis. Tudo isso devido a inovações disruptivas implementadas por meio da “tempestade de ideias”.

Quando fazer um brainstorm ?

Existem momentos certos que demonstram a necessidade de colocar essa metodologia em prática. Veja alguns exemplos de quando fazer brainstorm nas universidades e nas empresas.

Na universidade:

  • projetos de grupo : quando se trabalha em equipe, o brainstorm contribui para gerar soluções criativas que abordem os problemas;
  • desenvolvimento de trabalhos : antes de começar a escrever um ensaio, redação ou projeto , o brainstorm ajuda a organizar as ideias dos participantes e estruturar conteúdos;
  • planejamento de eventos : em ambientes como clubes estudantis ou comitês de eventos, a “tempestade de ideias” pode ser usada para gerar conceitos criativos para festas, workshops e atividades;
  • sessões de estudo em grupo : antes de um exame importante, é possível realizar um brainstorm com colegas para revisar o material e compartilhar estratégias de aprendizado;
  • ideias para pesquisa : ao iniciar um levantamento, o brainstorm pode ajudar a delinear tópicos analíticos, questões a serem abordadas e possíveis métodos a serem empregados.

Na empresa:

  • desenvolvimento de produtos ou serviços : as equipes de confecção de mercadorias podem usar o brainstorm para gerar soluções inovadoras para novas mercadorias ou melhorias nas existentes;
  • resolução de problemas : quando surgem desafios operacionais ou técnicos, esse método pode ser realizado para encontrar soluções criativas e eficazes;
  • estratégias de marketing : o brainstorm é útil para elaborar abordagens de marketing, campanhas publicitárias e técnicas para atrair novos clientes;
  • planejamento de eventos corporativos : para conferências, workshops ou eventos de equipe, a tempestade de ideias ajuda a planejar as atividades, definir objetivos e criar formatos envolventes;
  • melhoria de processos internos : as empresas podem realizar sessões de brainstorm para identificar maneiras de otimizar atividades operacionais, aumentar a eficiência e reduzir custos;
  • desenvolvimento de iniciativas sustentáveis : se uma companhia está buscando se tornar mais ecológica, as sessões em grupo podem gerar ideias sobre práticas e iniciativas eco-friendly .

Lembre-se de que o brainstorm não é apenas sobre gerar ideias, mas também sobre criar um ambiente colaborativo no qual todas as vozes são ouvidas e consideradas. Isso permite que a criatividade floresça e que soluções inovadoras sejam descobertas tanto na faculdade quanto no ambiente corporativo.

Como fazer um brainstorm ?

A aplicação bem-sucedida dessa metodologia na empresa e na faculdade requer a adoção de práticas eficazes para maximizar a geração de ideias criativas e inovadoras. Veja as 10 melhores técnicas do nosso passo a passo:

  • defina objetivos claros : em ambos os cenários, estabeleça metas específicas para a sessão de brainstorm ;
  • crie um ambiente inclusivo : promova um espaço no qual todos se sintam à vontade para contribuir. Valorize perspectivas diversas e os perfis autodidatas (e evite críticas prematuras);
  • estimule a liberdade de pensamento : encoraje a livre expressão de ideias, por mais estranhas que pareçam inicialmente. Incentive o pensamento não convencional (fora da caixa);
  • use estímulos visuais : introduza imagens, gráficos ou palavras-chave relacionadas ao tema para inspirar a criatividade e direcionar o foco;
  • coloque prazos : estabeleça um limite de tempo para cada fase do brainstorm , evitando prolongar demais ou sufocar o processo;
  • divida em etapas : realize sessões de geração de ideias seguidas de uma fase de categorização e análise, na qual as melhores propostas são refinadas;
  • promova discussões : após a fase inicial, incentive debates construtivos para aprimorar as ideias e combiná-las de maneira sinérgica;
  • facilite a participação de todos : garanta que cada pessoa tenha oportunidade de contribuir, evitando que vozes mais fortes dominem o processo;
  • utilize registros visuais : use quadros brancos ou ferramentas digitais para registrar as sugestões visualmente, mantendo a clareza e a participação;
  • analise e selecione : avalie as ideias geradas com base nos objetivos estabelecidos e na viabilidade, priorizando aquelas que agregam mais valor.

Quais são as técnicas para brainstorm ?

Confira 4 ideias para aplicar essa técnica em grupo:

  • 1. mapa mental — uma pessoa fica responsável por escrever as palavras e ideias em um quadro, software ou folha de papel. Cada termo anotado pode dar origem a outros conceitos relacionados ao assunto original;
  • 2. brainwriting — aqui, as ideias são coletivas e anônimas. As pessoas são convidadas a escrever seus pensamentos em cartões, sem que as outras saibam de quem é cada papel entregue. Eles serão embaralhados, lidos e debatidos pela equipe;
  • 3. análise SWOT — S de strengths (forças), W de weaknesses (fraquezas), O de opportunities (oportunidades) e T de threats (ameaças). Cada participante lista os elementos que correspondem a cada quadrante. Isso pode gerar insights relevantes para o grupo;
  • 4. método how, now, wow — a primeira palavra diz respeito a como um determinado projeto será feito ( how , em inglês). A segunda descreve o que pode ser feito agora ( now , em inglês). Já o wow é uma expressão de surpresa, utilizada para as melhores sugestões de acordo com a análise conjunta. Outra maneira de aplicar essa metodologia é classificar cada ideia de acordo com as gradações: how definiria as ideias de difícil execução, enquanto o wow seria utilizado para classificar as melhores.

Como fazer brainstorm sozinho?

É possível colocar a técnica em prática por conta própria. Uma maneira de fazer isso é por meio do “guardanapo de ideias”.

Você escreve a ideia central em um guardanapo e pensa como defenderia a proposta em uma conversa de elevador, com algum líder de projeto, em apenas 1 minuto ou menos. É uma ótima maneira de gerar argumentos sucintos, mas poderosos.

O que não fazer em um brainstorm ?

Alguns comportamentos devem ser evitados:

  • discussões prolongadas — o brainstorm tem mais a ver com a apresentação de ideias, então análises excessivamente longas podem tirar o foco do exercício;
  • centralização de opinião — a não ser que o brainstorm seja individual, o ideal é que todos tenham um tempo similar de fala;
  • interrupções frequentes — deixe os colegas apresentarem as ideias deles primeiro. Interrupções frequentes são deselegantes e ainda prejudicam o raciocínio;
  • divagações — como dito em relação a discussões prolongadas, o foco é a apresentação de ideias, então evite divagações e discursos prolixos.

Quais são as melhores ferramentas para brainstorm ?

Além da técnica manual, também é possível utilizar alguns softwares e quadros visuais para favorecer a organização de ideias. Confira alguns:

  • IdeaBoardz ;
  • Google Documents , que facilita a apresentação e discussão coletiva de ideias;
  • Miro , que funciona por meio de recados ( post-its ) virtuais e utiliza a inteligência artificial.

Entender o que é brainstorm e como aplicá-lo é fundamental para melhorar resultados de diversas demandas e atividades, tanto no âmbito acadêmico quanto no profissional. O segredo está em garantir liberdade criativa para que todos os integrantes do grupo sejam ouvidos. As habilidades socioemocionais , como a resiliência , também são trabalhadas, uma vez que todos se sentem mais confiantes em suas próprias ideias.

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